Meus filhos.
Que a Divina Misericórdia continue envolvendo a todos em muita serenidade e muita paz.
Queridos irmãos, é uma tarefa hercúlea, matar o homem velho para deixar nascer o homem novo, o homem da era nova prevista por Jesus.
Entretanto, meus irmãos, não é impossível, pois Deus não coloca fardos mais pesados que os frágeis ombros da nossa infância espiritual possa carregar.
Voltem-se para dentro de vocês próprios, auscultem os sentimentos modificadores, necessários para que surja o homem novo, cuja a luz deverá brilhar conforme a promessa de Jesus.
Este trabalho é a oficina aonde todos deverão desenvolver o nosso aprendizado.
Nós, fora da carne e vocês, na carne, tomando contato com aqueles que se acham desvestidos da vestimenta física para o necessário intercâmbio de bênçãos. Portanto meus irmãos, meus filhos, analisem-se, observem-se, mirem-se pela ética e pela ótica Cristã, a fim de poder observar melhor, o parâmetro por onde devem direcionar a ação de cada um. Esta abençoada oficina que nos foi dada, como processo para o nosso desenvolvimento evolutivo, precisa ser melhor tratada, melhor trabalhada, melhor compreendida, para que os frutos sejam mais promissores, mais edificantes e mais generosos.
Sabemos que, de acordo com o estágio evolutivo do planeta, as dificuldades da densidade atmosférica que cercam trabalhos como estes, são muito intensas, muito difíceis, porém, há um condutor em nossas vidas. Se não bastasse o Criador e não bastasse Jesus, ainda temos a presença de abnegados tarefeiros da Vida Mais Alta, que vez que outra recebem autorizações para alertar os corações ingênuos, que ainda se apresentam como todos nós.
Por isso, meus filhos, não é o momento de apontar para dificuldades de ninguém, mas é o exato instante em que devemos voltar nossos apontamentos para as nossas fraquezas, para nossas imperfeições, para as nossas dificuldades, e verificar o que é que podemos, de iniciativa própria, com boa vontade e perseverança alterar. Onde é que podemos fazer o investimento de nossas energias numa tarefa espiritual; que compense para cada um de nós; que seja altamente recompensadora para os nossos esforços; que seja de certa forma benéfica para os nossos propósitos de melhoria interior.
O Divino Amigo já nos alertou: “os meus discípulos serão conhecidos por muito se amarem”.
Queremos deixar esta pergunta para análise: Onde está o amor? Em que ação? Em que atitude? Em que conduta eu estou investindo amor? Aonde que precisa o amor ser mais trabalhado para que a tarefa continue com o propósito de servir a Deus servindo ao nosso semelhante?
Nós sabemos que no caminho do gólgota não havia pavimento, eram pedras, calhaus e obstáculos vários, mas, todo aquele que pretende chegar perto do Cristo, precisa saber que a cruz da jornada é dificultosa. É uma cruz, que as vezes imaginamos, pesada demais para o nossos ombros. Mas, nada é tão pesado para a consciência, quando estivermos diante da Consciência Divina, e constatarmos, que podíamos ter feito mais, se deixamos de fazer, deixamos de realizar.
Como será que nos apresentaremos do outro lado?
As nossas mãos estarão carregadas de ação, ou elas estarão vazias, pois cruzamos os braços e deixamos que a inércia dominasse o sentimento, dominassem o coração e não realizamos o que prometemos, e mais uma vez estamos em defasagem com o compromisso maior.
Pensai nisso meus filhos.
Pensai nisso meus irmãos, porque o tempo passa para nós. Para Deus o que existe é a eternidade, somos nós que temos pressa. Deus aguarda o tempo que for necessário. Mas não alcançaremos o reino de Deus em nós, se não apressarmos o passo para ser o bom servidor de todas as horas.
Muita Paz.
Eurípedes Barsanulfo
(Mensagem psicofônica dada em 07/11/09 no Santuário do Amor, após os trabalhos de Dr. Hans e equipe em S.B.Campo), pelo médium José Maria de Medeiros Souza