Quando o homem precisou
Amor e delicadeza,
Concedeu-lhe a Providência
A benção de paz da mesa.
Desde então, em toda parte,
Na esfera em que a luta brilha,
A mesa assinala o passo
Da tribo para a família.
Quer Deus que ela seja em tudo
Bondade, ternura, altar,
Seja em tábua, seja em ouro,
– Outro lar dentro do lar.
Decidem-se, à frente dela,
Os destinos das nações;
É mãe civilizadora
De todas as gerações.
Ajuda, em missões do ensino,
Aos professores e aos pais,
Serve ao campo das igrejas,
Das escolas e hospitais.
Revelando caridade
Que a palavra não traduz,
Oferece o pão do corpo,
Como oferta o pão da luz.
A Providência Divina,
Procurando auxiliar,
Deu-a ao campo evolutivo
Para o homem conversar.
Junto dela, o Cristo Amado,
No socorro aos nossos planos,
Deu a ceia aos companheiros
E o banquete aos publicanos.
Em torno à mesa, cultiva
Respeito, verdade, amor;
Ela é dádiva perfeita
Da esfera superior.
*
Nos serviços rotineiros,
Não olvides, meu irmão,
Que a mesa de tua casa
É o lar da conservação.
Do livro “CARTILHA DA NATUREZA” pelo Espírito Casimiro Cunha – psicografado por Francisco Cândido Xavier